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segunda-feira, setembro 19

Segundo o Ministério Público, Edir Macedo é um estelionatário e a imunidade tributária da Universal poderá ser cassada!

Segundo o Ministério Público, Edir Macedo é um estelionatário e a imunidade tributária da Universal poderá ser cassada!:




O bom filho à casa torna.



O bispo Edir Macedo declarou que os cantores cristãos e os blogueiros apologéticos são encapetados.





Va benne pai de santo gospel, mas para o Ministério Público o senhor não passa de um estelionatário, formador de quadrilha, evasor de divisas e sonegador fiscal. Entre outras coisas!



Portanto, a sua opinião não vale muita coisa mesmo.







Agora... Lindo, lindo MESMO, foi ver que diversos vídeos, gravações e fotografias divulgados nas matérias dos telejornais, bem como informações hoje figurando da denúncia oferecida pelo Ministério Público, foram, de fato, inicialmente publicadas pelos tais blogueiros encapetados da internet! Alguns dos quais, receberam o referido material, em primeira mão, diretamente dos denunciantes e/ou vítimas dos golpes de estelionato religioso!









Ou seja, não somente os falsos profetas passam o atestado de leitura atenta dos sites e blogs apologéticos – os quais anteriormente afirmavam ignorar – mas, também, para a felicidade geral da nação, contamos com a aprazível e feliz audiência do bravo Ministério Público Brasileiro!





Ficamos muito felizes de saber que ainda há justiça neste nosso Brasil!





Nossos parabens aos nobres procuradores envolvidos neste caso! Solicitamos apenas que, quando tiverem um tempinho, voltem a sua atenção para Silas Malafaia e seu shopping de ofertas na TV. Este é outro da mesma laia do Macedo! Ah! E não se esqueçam do Valdemiro Santiago, que até tem colaboradores se metendo até com tráfico de armas!





A seguir o vídeo da reportagem da Band:














O Ministério Público Federal estuda requerer a cassação
da imunidade tributária da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd),
cujo fundador, bispo Edir Macedo, foi denunciado criminalmente por
evasão de divisas, lavagem de dinheiro e estelionato. Em ofício à área
cível do MPF em São Paulo, o procurador da República Silvio Luís Martins
de Oliveira solicitou análise da medida que poderá levar a Universal a
perder a exoneração fiscal.





Macedo. MPF cita 'agressiva política arrecadatória' da igreja




O argumento principal é a "agressiva política arrecadatória" da
Universal, que teria se tornado entidade religiosa com fins lucrativos -
e o suposto enriquecimento ilícito de seus dirigentes por meio do
desvio de recursos doados pelos fiéis. O procurador anexou cópia da
acusação criminal que fez contra Macedo - a quem atribui o papel de
"organizador das atividades criminosas" e "mentor da política criminosa
da Universal".





No período de quatro anos (de 2003 a 2006), as doações declaradas
pela Iurd à Receita atingiram R$ 5 bilhões. "No entanto, pelo que consta
nos autos, embora goze de imunidade tributária, nem toda receita da
Iurd é devidamente declarada ao Fisco", assinala a procuradoria. "A Iurd
parece aplicar junto à Fazenda Pública uma política que, nos moldes da
que prega aos seus fiéis, também pode ser caracterizada como
"dizimista": declara à Receita apenas parte do que efetivamente
arrecada."





O procurador denunciou Macedo por quadrilha e falsidade ideológica,
além de evasão e lavagem na forma de organização criminosa, de acordo
com a Convenção de Palermo, ratificada pelo Brasil em 2004. São acusados
outros integrantes da cúpula da igreja - a diretora financeira Alba
Maria Silva da Costa, o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva e
o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição. A denúncia foi distribuída
para a 2.ª Vara Criminal Federal.





O estelionato, segundo o MPF, ficou caracterizado quando Macedo e
seus aliados "obtiveram de pessoas desesperadas, psicologicamente
debilitadas ou movidas pela fé e/ou ambição, vantagens econômicas
indevidas consistentes nas contribuições de centenas de milhares de
fiéis, mediante artifício caracterizado pelo oferecimento de falsas
promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente
alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja".





O procurador sustenta que o grupo violou o artigo 22 da Lei 7492/86
(Colarinho Branco) "ao manter depósitos em diversas contas correntes em
instituições financeiras no exterior sem declará-los às autoridades
brasileiras". O MPF aponta a Diskline Câmbio e Turismo Ltda. como
executora das remessas. Segundo a procuradoria, três sócios da Diskline -
Luiz Augusto Cunha Ribeiro, Cristiana Marini Rodrigues da Cunha Brito e
Marcelo Birmarcker - "descreveram em detalhes as operações realizadas
pela Iurd".





Segundo o MPF, entre 1991 e 1992, a IURD criou duas offshores no
exterior, a Investholding, nas Ilhas Cayman, e a Cableinvest, em Jersey,
notórios paraísos fiscais. Os denunciados teriam dissimulado a origem e
a propriedade de valores "provenientes do delito de estelionato
praticado por organização criminosa, por meio da remessa de valores ao
exterior". A denúncia diz que "seguindo orientações da direção da Iurd,
liderada por Macedo e João Batista, seu presidente no Brasil, os
pregadores valem-se da fé, do desespero ou da ambição dos fiéis para
lhes venderem a ideia de que Deus e Jesus Cristo apenas olham pelos que
contribuem financeiramente com a Igreja e que a contrapartida de
prosperidade espiritual ou econômica que buscam depende exclusivamente
da quantidade de bens que entregam à Iurd".










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