ENCANTOS

A VIDA É DEMASIADO CURTA
PARA NOS PERMITIR INTERESSAR-NOS POR TODAS AS COISAS, MAS É BOM QUE NOS INTERESSEMOS POR
TANTAS QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA PREENCHER OS NOSSOS DIAS {BERTRAND RUSSEL]

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domingo, março 11

Divagações



Tudo é igual
Um lago sujo que não se vê o fundo
Tudo é prazer
Dinheiro
Casas
Mansões
Um dia hei de ser rico!
O que significa ser rico?
Se apoderar de bens materiais sem fim algum?
Ter conforto, estabilidade?
Poder fazer plásticas para não envelhecer?
Não adianta
Uma hora à beleza vai embora.
O que fica?
Nada
Apenas reflexos de um ser vazio
Lembranças do passado.
Passado que não existe
Nossa mente criou
O futuro é construção da nossa mente.
Portanto
O que existe é o presente
O resto é criação humana
Criação sem valor
Que o tempo leva
Impermanência
Tudo muda
Deixaremos fluir
Criar é desnecessário
Algo já foi feito
Entrar na realidade
Será possível?
Será preciso?
Sei lá
Tudo que tem um fim é ilusório
A terra é ilusão?
Tudo que vemos se reduzirá a pó?
Não sei
Porém
Como sabemos o pó é alguma coisa
Então nada provém do nada e nada se reduzirá ao nada
Nada acaba
Opa!
Entramos em contradição
Nada se perde
Se transforma
Então
Onde está a ilusão?
Cheguei ao final do poema sem respostas
Para que respostas?
Elas nos fazem parar de perguntar
Não penso nas respostas
Elas não são importantes
Nos fazem pensar que sabemos de tudo
E não sabemos
Não sabemos de nada
Então
Que venham as perguntas!
Site: Mundo das Poesias*Autor: Gabriel Garib

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