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A VIDA É DEMASIADO CURTA
PARA NOS PERMITIR INTERESSAR-NOS POR TODAS AS COISAS, MAS É BOM QUE NOS INTERESSEMOS POR
TANTAS QUANTAS FOREM NECESSÁRIAS PARA PREENCHER OS NOSSOS DIAS {BERTRAND RUSSEL]

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terça-feira, dezembro 13

A passividade e a inércia


Deus nos homenageia com prontas vontades em ati­tudes, em escolhas múltiplas a que nos projetemos em re­latividade aos aspectos que nos ornam em Espírito, po­rém, além das disponibilida­des de cada alma, nos traz prêmios diários a nos abas­tecer, apontando-nos as inúmeras facetas dos abasteci­mentos, a nos ajudarem ao pleno exercício de aprendiza­do e futuro crescimento.
Entretanto, amparados pela fluidez e, também, den­sidade de nossos corpos, op­taremos, com efeitos dilatados a nossos olhos, liberar um grande exercício íntimo ou fi­carmos como, apenas, espectadores de nossa própria vida. Na verdade, as posturas irão variar de acordo com a vontade e a preste­za que nos propusermos a distender, neste campo de didáticas múltiplas.
Respeitando, porém, Aquele Que nos permite ta­manha largueza de pronun­ciamentos, não nos cabe dei­xar ao sabor de um maras­mo morno ou de uma inércia incipiente, o percurso tão ansiado em campo es­piritual e, tantas vezes, pe­dida por nós, através de nosso remorso ou lágrimas.
Assim, alimentando pas­sividades diante da vida e das oportunidades ou nos deixando conduzir por falsas visões e efêmeras situações a nos revidarem em efeitos colaterais, nos situaremos nas faixas desequilibradas de almas relapsas e incultas, primárias e desrespeitosas, a entristecer a Pastor Divi­no, Que espera tanto de nós.
De vida a vida, de opor­tunidade a necessidade, a outorga destas plenas vivencia­ções se dará sempre que dela pre­cisarmos e que nosso ser es­tiver trepidando e buscando o colo do Pai e as venturas de amores, perdidos nos tempos ou largados por falta de uma maior sensibilidade.
Gratos e conscientes da beleza que nos oferta o Cons­trutor Divino, não nos permi­tamos levar pela passivida­de que não delibera, que não aproveita os instantes preci­osos de aprendizado e crescimento. Não nos deixemos levar pelas ilusões dos pal­cos reencarnatórios ou pe­las aparentes comodidades. Não queiramos desfrutar do belo e do abastado conteúdo material e vivencial, sem que percebamos que, por meio deles, Deus nos traz chamativas fortes a fazer com que nosso Espírito se equilibre e cresça. Não queiramos sair desta existência na inércia que traz desconforto e alheamento das grandes possibilidades de vida. Não passemos a percurso vivencial, alinhando somente os relacionamentos e as virtudes, pois nossa alma irá chorar e lamentar os tempos perdidos e o desprezo por valores maiores, quando nossa movimentação estrutural de momento não mais nos permitir alcançar os projetos miraculosas de nossa juventude, a frescura de nossa pele ou, a bloqueio de nossas percepções, a nos apresentarmos no prumo de uma jovialidade já distante.
Não, a vida corre diante de nós em todos os aspectos, e muitas e muitas vezes, não nos permitindo olhar para trás, a tentar refazer os pontos incertos de nossa cupidez e inér­cia, ou de uma passividade irresponsável e triste. Não, ami­gos, aproveitemos cada minuto de vida, cada toque entre irmãos, cada suave ou ríspida palavra, cada choque emocional ou cada calorosa afeição, para gastarmos nosso corpo e todo nosso ser, em prol de um crescimento íntimo e, ao mesmo tempo, conjunto, tentando alicerçar dentro de nós as expectativas tão buscadas por nossa alma.
As possibilidades de vida serão construídas por nós, e cada instante se nos apresenta como um ponto a ser costurado nas teias de nossa sede milenar, onde, por vezes, nos envolvemos no emaranhado de displicências, negando-nos oportunidades e arrastando outros tantos ir­mãos, por falta de percepção e sensibilidade, numa inércia ou passividade destrutiva.
Deus nos quer vivos sob todos os sentidos, mas com a lucidez nítida a ser buscada a cada vida, a podermos andar sobre as ondas do destino, aprendendo a ter uma constância na fé e no poder que nos tange, como filhos e essências desta Grande Energia, Que nos criou e nos mantém.
A todos são ofertadas oportunidades. Não deixemos que elas nos escapem. Busquemos o sol da meia noite onde somente se situarão as almas que estiverem abertas a sentir a força e a luz, na clareza do verdadei­ro sol íntimo, que precisará despertar dentro de nós.



ANGELA COUTINHO

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