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segunda-feira, janeiro 9

CCBB tem mostra de cinema sul-coreano

CCBB tem mostra de cinema sul-coreano:

RIO - O falecido ditador norte-coreano Kim Jong-il nunca admitiria, mas, declarado fã de cinema que era, ele certamente arregalava os olhos de inveja com a produção cinematográfica de seu vizinho mais próximo e principal inimigo histórico. Enquanto o cinema da isolada nação de Jong-il não tem projeção alguma no mundo, o da Coreia do Sul ganhou um destaque imenso na última década, com sucessos de bilheteria, prêmios em festivais e obras incensadas pela crítica. E é justamente parte dessa produção recente sul-coreana que será exibida, de amanhã até o dia 29 de janeiro, na mostra Recortes do Cinema da Coreia do Sul, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).Serão 20 filmes, a grande maioria dos anos 2000. A curadoria, de João Juarez Guimarães, dividiu as obras em três módulos: filmes de estreia de cineastas coreanos, filmes do premiado Im Kwon-taek, e filmes que se enquadrassem em sessões de meia-noite, um horário de exibição que o CCBB pretende retomar em suas mostras neste ano.

— O que nos chamou a atenção é que São Paulo, Brasília, Curitiba e Goiânia, por exemplo, eventualmente programavam mostras de produções sul-coreanas, mas o Rio não — explica Guimarães. — A questão é que o Rio não tem um consulado da Coreia do Sul. Então fomos até o consulado de São Paulo e a embaixada em Brasília para ver o que eles tinham em seus acervos. Foi basicamente a partir desse material que preparamos nossa mostra. Trabalhamos com o que tínhamos a mão e, a partir do limão, fizemos uma limonada coreana.

Na abertura da Recortes do Cinema da Coreia do Sul, amanhã, serão exibidos "Adeus, mãe", de Jeong Gi-hoon, às 16h; e "Cão que ladra não morde", de Bong Joon-ho, às 18h30m. Joon-ho, aliás, é hoje um dos mais respeitados cineastas da Coreia do Sul, por obras como "O hospedeiro" (2006) e "Mother — A busca pela verdade" (2009).

— O cinema sul-coreano vem tendo espaço há bastante tempo entre os cinéfilos. Há uns seis anos ele é bem badalado na Europa e passa nos principais festivais do mundo — afirma Priscila Miranda, produtora-executiva da mostra. — É um cinema que explora todos os gêneros. Há filmes de arte, filmes B, de terror, comédias.

As sessões de meia-noite serão apresentadas às quintas-feiras, com obras como "Zona de risco", do prestigiado Park Chan-wook, e "Mentiras", de Jang Sun-woo. Já na seleção de filmes de Im Kwon-taek, diretor de 75 anos premiado nos festivais de Berlim e Cannes, estarão cinco longas, como "Chunhyang — Amor proibido" e "Funeral".

 

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